A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura entregou, nesta sexta-feira (3/3), a Licença de Operação (LO) de uma célula para a disposição de resíduos industriais na Usina de Giruá para a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR).

A licença, emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), foi entregue durante a inauguração da Biotérmica Energia pelo secretário da Sema, Marcelo Camardelli.

Essa célula possui uma capacidade instalada de 250 toneladas por mês e poderá atender toda a região Noroeste do Estado.

Conforme a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, “desde 2009 o RS tem trabalhado no movimento de identificação da geração e destinação de resíduos sólidos urbanos e nos últimos anos a temos intensificado nosso conhecimento com a busca de novas alternativas para aproveitamento desta matéria prima que é o resíduo e que quando é colocado no aterro perde a utilidade”.

Marjorie ainda completa que “no RS não temos mais registro de lixões. Os aterros sanitários são planejados ou controlados, mas o que nos faz acreditar que a gente pode ser cada vez melhor é que conseguimos participar do processo de evolução do tratamento deste resíduo como é o caso da planta de Giruá, que além da forma de tratar o resíduo, tem a transformação da comunidade que entende que ter um empreendimento que trata resíduos domiciliares urbanos não é apenas um passivo, um problema, mas uma oportunidade quando bem-feita.”

Camardelli ressalta que esse empreendimento mexe “com o desenvolvimento econômico e socioeconômico, porque gera riqueza para a população, principalmente a local”.

Saiba mais

A CRVR atua desde 2011 no tratamento e valorização dos resíduos, fazendo a disposição final dos resíduos sólidos urbanos, do biogás proveniente da decomposição dos resíduos orgânicos; e gerando energia elétrica, por meio da Biotérmica. O aterro sanitário de Giruá foi o primeiro do Brasil a gerar energia elétrica a partir do biogás, ainda em 2015, motivo pelo qual é tão importante essa nova licença, que permitirá uma correta destinação dos resíduos industriais.

Texto: Jéferson Cardoso / Ascom Sema-Fepam